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Cantinho dos poemas.


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Poema 127, 128, 129 e 130.

Inglesa...

 

Gostarias meu amor,

que gritasse com clamor,

o que sinto por ti?

Sabes que sempre me prometi

de alguem sempre fazer feliz.

E que fale cada cicatriz,

que trago ao coraçao,

por cada mulher sem razao.

Este dia que agora passou,

mais uma hipotese de te ver levou.

Qual sera meu destino?

Que vivo como um peregrino.

Gostaria de aqui te ter,

para este amor devolver.

Assim nao ter de o conter

e nem mais o esconder,

mas sim dar a entender,

que com teu amor quero envelhecer.

 

 

Hey, estrangeira.

 

Ao nos conhecermos prometeste me,

dar me teu amor para o resto das nossas vidas.

Mas muito tarde me dei de conta,

de que me enganavas.

Que tudo era uma mentira.

Deixaste que me enamora se de ti.

E já me tinha acostumado ao teu carinho.

Agora pago com esta condenaçao.

Eras uma estrangeira.

Nao deverias estar comigo.

Nao vês o quanto me fere,

esta traiçao?

Eu que sonhava em te ter só para mim!

Com os nossos erros lamenta se meu coraçao.

Se o enganas te, a mim farias o mesmo.

Ai, que pena me dá,

porque sei que ainda me corre nas veias,

aquela chama de paixao que tinha por ti.

Mas es estrangeira.

Isso está claro mulher!

Partiste meu coraçao...

Hey, estrangeira.

Continuas sendo estrangeira.

Mas digo te mulher,

que por seres estrangeira,

me enamorei tao facilmente.

 

 

Além do fim!

 

Arrependimento tornou se ódio.

Raiva tornou se uma ameaça.

Provamos a vida que outros perderam.

O tempo cura tudo, dizemos.

Apenas se soubessem nossa dor,

ou raciocinassem do mesmo modo que nós.

"O tempo mata!" Susurravamos.

Nem uma palavra!

Viram nos partir outra vez.

O luto nao precisa das suas sepulturas.

Nao ha nada mais para salvar.

E nesse outro dia subiram com o sol.

Planearam seu futuro como em qualquer outro dia.

Passaram seus ultimos minutos,

em amanhas que nunca viriam a ter.

Vive a tua vida em cada minuto.

Vai e vem com as marés meu amigo.

Somos todos nómadas.

E para sempre teremos esta caminhada,

que nos levará até ao final dos tempos.

Caminharam por esses locais,

sem saber que seria lá onde finalmente repousariam.

Ou mesmo dar seu ultimo suspiro.

Para sempre na nossa memória.

Dias frenéticos que tanto nos tiraram!

Para sempre em nossa memória.

 

 

Salvaçao?

 

 

Fugiriamos numa louca correria?

Ou ficariamos pelo nosso andar calmo?

Pela nossa vontade de viver como podemos.

Olhamos agora para trás sabendo que nao existe salvaçao.

Ninguem nos salvará.

Porque todos caminhamos nessa direcçao.

Tantas paginas vazias.

Que ganhamos nós?

Partilhamos tudo!

Justifica se tudo perder?

Vivemos tanto para ganhar o que?

 

 

Poemas Alem do fim, e Salvaçao dedicados as vitimas e ilha da Madeira respectivamente, temporal do dia 20/02/2010.

 

Obrigado pela vossa leitura.

Espero que de alguma forma vos tenha agradado.