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Cantinho dos poemas.


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Envelhecendo.

 

A vida numa palavra.

Porque uns a entendem,

outros tentam ainda a entender.

Porque uns o fazem,

outros tem poder de o fazer.

Do vazio ao preenchimento.

Do nascimento ao casamento,

onde a morte é o final do tormento.

Ter sorte ou ter algum dom.

Dia mau ou dia bom?

Pior ou melhor?

Que sabor?

Vamos la saber...

Porque tentamos sobreviver?

Uma noite,

naquela mesma noite em que fugiste.

Um dia,

naquele mesmo dia que sabia voltares.

Pois ja sabia que esta vida fugia.

E agora a meio,

felicidade ja nao a queres.

Porque so cada vez pior,

nao a podes ter.

As mulheres se lhe escapam,

mas por mais que lhe façam,

as ha para sempre de querer.

 

 

Por ti.

 

Para onde avanço

estarei sempre a teu alcanço.

Por ti deixo de fumar.

Consigo o demonstrar?

Sim mostro o por ti meu amor.

Nao receio a dor.

Nunca te disse que seria facil,

mas é assunto muito grácil.

Sei que ves algo em mim.

Isso é sentimento sem fim.

Aqui louco de desejo,

és visao para meu almejo.

Serei teu para sempre

e sou pessoa que cumpre.

Vejo te todos os dias

pois assim o concedias.

Nao gostaria de te perder,

sei que isso podes compreender.

Tudo irás tentar,

para a meu lado ficar.

Tu és a mais linda

e para sempre bem-vinda.

Quero so saber se ficarás?

Sim,

porque tua partida

que ha muito vem sendo combatida

tem de ser novamente discutida.

Tu ficas!

Assim tanto me gratificas.

 

 

Cao.

 

Como a um cao me abateste,

como um cao loko me fiquei.

Queres manipular minha vida.

Tens me pelos tintins,

reconheço.

Reconheço que me excitas.

Mas nao bates bem da pinha.

Queres que me renda aos teus caprichos,

queres que me ajoelhe a teus pés,

ao teu cabelo e pele.

Como um cao queres que me renda.

Traiste me e trataste me como se um cao fora.

Enlouquecido como um cao raivoso.

Enlouquecido rendi me a teus prazeres

e ja nem sei se sou masoquista,

ou se apenas a tua mascote preferida.

Mas sempre que te vejo

fazes com que me ajoelhe a teus pés,

como um cao a teus pés.

Enlouquecido quebro correntes,

porque nao quero seguir amarrado a ti.

Tenho de enterrar te como um osso.

Vou esquecer te e deixar te como um cao faz.

Traiste minha confiança.

Tanta confiança que tinha em nos...

So te resta agora arranjares outro cao.

Eu arranjarei outra cadela.

 

 

Borracheiro.

 

Chegado ao Porto Santo quiseram me ja aterrar.

Pela praia quiseram me enfeitar.

Com dez tequilas para começar,

outras dez para acabar.

A borracheira foi mortal...

Sai me por ali arrastando.

Nao parava ainda a banda de tocar.

Duas senhoras para dançar.

So me davam copos.

Ja tudo rodava.

Ai vem o borracheiro.

Ja nem consegue andar.

Ai vem aquele que nao consegue parar.

Com as tequilas entrou em festa seu coraçao.

Seu coraçao se corrompeu pelo vicio.

Deixou se ir na musica da banda.

Mais umas tequilas aviadas.

Puseram me bem feliz.

Sem duvidas.

Aviei uns mezcales e logo me passei.

Mas de tequila estava bravo

e de beijos me ia afogando.

Com a cruz bem pesada caminhava,

mas caminhava feliz.

Vejam so quem chegou.

Ai vem o borracheiro,

ja chegou.

Na pode parar.

Ai que borracheiro.

Olha so como vai.

Nem andar pode.

Ai que borracheiro.

 

 

Missao.

 

Caminhavas só pela noite fria,

procurando sua cara na chuva em queda.

Falas com as sombras que seguem seu destino final.

Tens uma missao para a qual nao tens explicaçao.

Ela sabe quando o céu inicia sua mudança de cor.

Pois ela é vitima de um sonho.

Sonho sem fim.

Procurando...

As caras solitarias pelo escuro.

Sentido prazer matando por ele.

Procurando...

Por lugares solitarios na escuridao.

Sentindo prazer matando por ele.

Assinas o fim da tua desesperada queda.

Vendes tua alma a este mundo.

Marchando sozinho sob nenhum controlo,

acreditas que podes atingir o objectivo do teu sonho.

Meia- noite.

Encontras te a beira do tempo.

Cavalgando...

Uma missao que nao sentes.

Procurando...

As caras solitarias pelo escuro.

Sentido prazer em matar por ele.

Procurando...

Por lugares solitarios entre a escuridao.

Sentindo prazer em matar por ele.

Assim assinas o fim da tua desesperada queda.