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Cantinho dos poemas.


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Principe de Veracruz.

 

Esta é a historia de como tudo mudou.

Gostaria de tirar um minuto, senta te.

Vou te dizer como me tornei principe,

de uma vila chamada Veracruz.

No norte da ilha cresci e vivi.

Naqueles jardins onde passava

maior parte de meu tempo.

Jogando futebol,

jogando as cartas.

Tudo mudou naquele dia que tomei a decisao.

Decisao de ate Panama - Veracruz viajar.

Fiz a mala, dei um beijo a minha mae,

despedi me e com ideia feita meti me no aviao.

Com o bilhete em mao e o walkman a funcionar.

Primeira classe,

nao tava nada mal.

Sumos de laranja e champanhe com caviar.

Sera que é assim que se vive em Veracruz?

Hmmmm, bem capaz de ter sido uma boa ideia.

Depois de 23 horas de viagem chego!

Assobio por um taxi e mal chegou notei,

trazia matricula intitulada com nobre designio.

A matricula dizia Principe!

Se algo poderia dizer, no minimo,

este taxi era bem estranho.

Rapidamente esqueci tal pormenor e para casa me dirigi.

Em mente so o nome Principe,

matricula que me transportava.

Cheguei aquela casa que se juntava a mais umas poucas.

Paguei ao taxista, boa pessoa

e disse lhe te veo mas tarde.

Olhei para o meu reino, estava finalmente la.

A muito se assemelhava ao norte da ilha donde provinha,

casas do mar a montanha.

Assentei meu trono como Principe de Veracruz,

nome esse que me dera tao estranho taxi.

E assim fiquei conhecido.

 

 

Jardins de pedra.

 

A neve cobria sua sepultura.

As flores ja nao estavam presentes.

Ventos frios choravam pelas arvores.

Lagrimas geladas marcavam meu luto.

O fraco piscar de umas velas

que iluminavam este cemiterio.

Descansei minha face entre as maos.

Tentava falar mas nao o conseguia.

Com mais uma brisa,

chegou um corvo.

Aterrava no topo de sua campa.

Levantei minha cabeça em sua direcçao

e apercebi me que nao estava mais so.

Protectores de almas nestes jardins de pedra.

Ventos frios novamente arrepiavam seu caminho,

apagando as chamas que restavam.

Novamente a escuridao me envolve.

Mas ainda nao estava so.

O corvo lentamente entoava sua triste melodia.

Uma cançao que so nos dois

poderiamos naquele momento conhecer.

Derramei uma lagrima sobre sua campa e sussurei seu nome.

Com mais uma brisa partiu o corvo em direcçao a floresta escura,

voando em direcçao ao deconhecido.

Sabia agora que descansavas em paz.

Deixei minha cabeça descair,

apercebendo me que nunca mais te irei ver

e o quanto o gostaria de seguir.

Somos pois bem vindos a estes jardins.

Estes jardins de pedra.

 

 

Amor imortal!

 

Olhando no profundo de teus olhos,

onde nao haveria melhor esconderijo.

Sozinho, assustado e fraco,

sempre soube que me ajudarias antes de sangrar.

Poderias me ajudar a esquecer esta dor?

Aquela que sinto no meu interior.

Deixa me chorar.

Nao me queiras parar.

Deixa me apenas a teu lado.

Isso deixa me descansado.

Novamente te tornas minha salvadora,

meu anjo.

Meu sangue que corre por ti.

Teu sangue que corre em mim.

E nós desadoramos este tipo de amor.

Amor imortal.

Que nos consome,

mas nao nos mata.

Abre as cicatrizes,

da me teu sangue.

Te darei o meu.

Acho que è isso que nos une.

Tudo em o que acredito,

è seres a unica em quem posso confiar.

Aquela em quem sempre confiarei.

Pois por ti nutro um amor imortal.

 

 

Em solidao.

 

Eu nao sou por quem valha a pena morrer.

Nao lutes por mim.

Depois de me ir embora

ninguem se lembrara.

Deixa me morrer em solidao

debaixo destas nuvens cinzentas.

Deixa me dormir para sempre

dois metros debaixo de terra.

A vida nao é o que queria.

Nao chores por mim.

Nao valho a tua dor.

Nao valho as tuas lagrimas.

Digo adeus.

Entao chuva sabe a lagrimas

e na chuva eu morro sozinho.

Na minha hora final

quando me ajoelho sobre as folhas,

sinto a onda de calor que finalmente se abate sobre mim.

Entao esta tudo acabado.

Nao serei recordado.

Nao chorem por mim.

Assim é melhor.

 

 

Essa noite.

 

 

No inverno fui teu calor.

Tua sombra no verao e ardente sol.

Acabei com tua sede de amor naquela noite.

Minha ninfa,

diz me porque te vais?

Nao te disse para ires.

Viverei para recordar? Ai ai.

Que bonita foi essa noite.

Que recordaçoes tenho dessa noite.

Beijando essa tua boca suave.

Te acariciando.

Bela noite.

Que inesquecivel noite.

que romantica foi essa noite.

Quando beijei essa tua boca,

quando te acariciei.

Da me mais uma noite.

Mais uma noite igual a essa.

Noite tao misteriosa.

Noite tao fascinante,

excitante.

Foi nessa noite que te beijei

e acariciei pela primeira vez.

So mais uma noite igual.

So mais uma.